E à segunda renovação do Estado de Emergência, a Glovo reagiu à limitação da taxa dos serviços de entrega em casa. "Limitar em 20% a taxa impacta profundamente a viabilidade dos serviços de entrega e, portanto, terá também um impacto negativo para os restaurantes, para os estafetas e para os clientes", diz fonte oficial da plataforma de entregas, em declarações ao Dinheiro Vivo..O Governo determinou que durante o período do Estado de Emergência, que levou ao novo confinanento geral, as taxas de entregas cobradas pelas plataformas aos restaurantes teriam um teto máximo de 20% e que, durante esse período, não poderiam aumentar taxa cobrada aos consumidores..A medida visava limitar os custos do setor Horeca que, face ao encerramento dos espaços, tem apenas o takeaway e as entregas em casa como canal de vendas e surgiu depois da Deco Proteste ter acusado a Glovo e UberEats de exercer "pressão" sobre restaurantes com "elevadas comissões" cobradas, com um impacto no aumento de preços e na oferta disponibilizada nas plataformas. A associação denunciava de taxas médias entre os 15% e os 35%, exigindo a a sua revisão "já expôs a situação" à Autoridade da Concorrência..A Uber Eats foi a primeira a reagir à medida contida no Estado de Emergência considerando que prejudicava os consumidores. .Agora é a vez Glovo. "As apps de entrega como a Glovo permitem aos restaurantes montarem e operarem um serviço de delivery em apenas alguns dias. A taxa que pagam inclui a tecnologia e o serviço ao cliente proporcionados pela plataforma, mas é destinado, principalmente, ao pagamento do estafeta", diz a plataforma, ao Dinheiro Vivo.."Por isso, limitar em 20% a taxa impacta profundamente a viabilidade dos serviços de entrega e, portanto, terá também um impacto negativo para os restaurantes, para os estafetas e para os clientes. Estamos fortemente empenhados em continuar nas cidades portuguesas e esperamos trabalhar com o Governo para encontrar novas soluções para fazer face à situação atual."