GMS abre loja da Apple no Porto com outros projetos a Norte em vista

Investimento de meio milhão marca a chegada do revendedor da Apple à cidade Invicta, enquanto prepara, para 2021, um centro de assistência autorizada.
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O Grupo Marques da Silva, revendedor da Apple em Portugal, abre neste sábado a sua primeira loja no Porto, no Palácio das Cardosas. O investimento é de meio milhão de euros e o objetivo da marca é tornar a GMS Store Aliados "na grande referência" da cidade, trazendo uma "maior oferta, mas também uma melhor experiência Apple". Esta é a oitava loja do grupo a nível nacional, a segunda a norte, após a abertura em Braga em 2017. Em preparação está já um novo investimento a Norte, com a abertura de uma loja de centro comercial, embora André Marques da Silva, CEO da empresa, não indique qual, bem como com a instalação de um centro de assistência autorizado na região. Projetos que estima possam estar concretizados no espaço de seis meses.

"Uma marca só se torna relevante a nível nacional quando chega ao Porto. É um marco importante para quem quer ter projeção nacional mas, por isso mesmo, queríamos que fosse uma loja icónica, que marcasse a cidade", diz André Marques da Silva. A oportunidade surgiu há um ano, no Palácio das Cardosas e, apesar dos atrasos provocados pela pandemia e pelo confinamento, abre agora ao público, embora sujeita às limitações provocadas pela covid. Para evitar aglomerações, e porque o espaço da loja está limitado a sete clientes em simultâneo, a GMS está a agendar marcações de cinco clientes a cada 20 minutos. E há já cerca de meia centena de agendamentos, que se prolongam já ao longo da próxima semana. "São números que mostram que a capacidade de atração da marca Apple continua em alta, mesmo em tempos de covid", sublinha o responsável. E há passatempos e campanhas exclusivas para o Porto, com um stock limitado de produtos que prometem esgotar rapidamente.

Com a nova loja dos Aliados foram criados seis novos postos de trabalho, elevando para 120 o número total de empregados do grupo GMS. Que além da Apple tem também a representação da dinamarquesa Bang & Olufsen, fabricante de dispositivos de áudio e vídeo de gama alta. Em 2019, e com sete lojas (cinco na Área Metropolitana de Lisboa, uma no Algarve e uma em Braga), o grupo GMS faturou 35 milhões de euros. Neste ano, a expectativa aponta para uma quebra da ordem dos 15%. "As lojas estiveram dois meses fechadas, no estado de emergência, e apesar das vendas online terem disparado, não compensaram as perdas", diz o empresário. E nem as novidades deste ano, os novos iPhone 12, em quatro versões distintas, estão a ajudar. "Este ano está a ser mais difícil, além do atraso no lançamento dos novos produtos, os stocks também não são muitos".

André Marques da Silva acredita, no entanto, que 2021 trará "alguma recuperação", mesmo que "ainda longe" dos números de 2019. Claro que a abertura do novo espaço vem ajudar. E o que distingue a GMS Store dos restantes operadores no mercado? "Muitos vendem Apple, mas poucos prestam o mesmo nível de serviço, não só na vendas, mas no pós-venda, também, e menos ainda os que têm a diversidade de produtos de terceiras partes (capas, produtos de som, etc.) que nós temos. É, garantidamente, a melhor experiência Apple em Portugal", diz. Quanto ao cliente tipo, abrange todas as idades e condições socioeconómicas. "A Apple é a marca de tecnologia mais emblemática e aspiracional que existe. Quem não tem, quer ter", sublinha.

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