O Governo está a estudar o alargamento do programa Regressar a emigrantes desempregados e bolseiros de mestrado ou doutoramento no estrangeiro portugueses ou lusodescendentes. A informação foi avançada ao jornal Público pelo secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes. O objetivo, diz, é facilitar o acesso ao apoio e alargar o número de emigrantes e lusodescendentes que queiram viver e trabalhar em Portugal..O programa Regressar foi criado em 2019 e podem beneficiar dele pessoas que saíram de Portugal até 31 de dezembro de 2015, viveram fora pelo menos um ano e com início de atividade laboral em Portugal Continental, por conta de outrem ou por conta própria, entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2023. Nas atuais condições, não podem estar desempregadas no país para onde emigraram..O programa Regressar oferece incentivos fiscais e comparticipa despesas para o regresso a Portugal de emigrantes portugueses. O Governo tem estado a promover o programa e o secretário de Estado do Trabalho partiu ontem para Paris para dar a conhecer o Regressar..De acordo com a Lusa, Miguel Fontes participa, este fim de semana, no evento Estados Gerais da Lusodescendência em França, que decorre em Paris, e no início da próxima semana parte Lyon para uma outra sessão junto da comunidade..O programa já recebeu 6946 candidaturas de emigrantes desde que foi criado, abrangendo cerca de 15 500 pessoas, tendo sido aprovadas 70% deste total (11 200 pessoas), segundo dados avançados pelo secretário de Estado à Lusa. A maioria dos pedidos terá vindo da Suíça, França e Reino Unido.