A garantia foi dada ontem aos sindicatos durante o período de negociação suplementar, revelou ao DN/Dinheiro Vivo o dirigente da FESAP, José Abraão. Mas este ponto não é suficiente para levar os sindicatos a dar o seu acordo a um diploma que acredita que apenas visa contribuir para reduzir o rendimento dos trabalhadores do Estado..A negociação suplementar realizada a pedido da FESAP pouco resultado prático terá na redação final do diploma. "A reunião não trouxe nada de novo", referiu mesmo a coordenadora da Frente Comum, primeira das três estruturas sindicais a ser recebida pelo secretário de Estado José Leite Martins. No final, Avoila acentuou a sua preocupação pelo facto de o diploma que altera a filosofia e estrutura dos suplementos na função pública mais não pretender do que "reduzir o vencimento dos funcionários públicos". Em causa está o facto de estes complementos salariais passarem a ser pagos 12 e não 14 meses por ano, bem como o facto de a maioria passar a ter um valor fixo, deixando de ser calculados com base no salário..Para a Frente Comum, esta forma de cálculo irá sobretudo afetar os suplementos atribuídos em função da penosidade das funções - como os de turno ou os de risco.