As chamadas "bolsas de contratação", que no ano passado passaram a permitir a algumas escolas substituir assistentes operacionais ao fim de 12 dias de ausência do trabalho, não são novidade, mas este ano o Ministério da Educação estende essa possibilidade a todos os agrupamentos..No ano letivo 2019/2020, era preciso que as escolas já tivessem concluído o processo de recrutamento para que os diretores pudessem recorrer a esta bolsa de assistentes operacionais..No entanto, no próximo ano letivo todos os agrupamentos de escolas (AE) ou escolas não agrupadas (ENA) vão ter reservas de recrutamento, que passam a incluir também os assistentes técnicos, mesmo que os estabelecimentos de ensino não precisem de contratar mais funcionários para já.."Os AE que não tenham agora de abrir concursos para assistentes operacionais e/ou assistentes técnicos poderão igualmente lançar procedimentos para constituir estas habitualmente designadas bolsas de contratação", explica o Ministério numa nota enviada à Lusa..Desta forma, o acesso às reservas de recrutamento passa a ser possível, independentemente do processo de contratação dos cerca de 500 assistentes operacionais e 200 assistentes técnicos anunciados pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues no final de junho..No âmbito desse reforço, o Ministério da Educação adianta que estão a ser abertos quatro concursos destinados à contratação de assistentes técnicos e operacionais e respetiva constituição de reservas de recrutamento.."Com estas disponibilidades agora reforçadas, todos os AE/ENA podem substituir os trabalhadores ao fim de 12 dias de ausência por doença, parentalidade, etc., com recurso às reservas", afirma o Ministério da Educação..O anúncio da tutela surge um dia depois de os diretores escolares receberem luz verde para avançar com o procedimento concursal comum de recrutamento de trabalhadores não docentes, segundo um despacho da Direção-Geral da Administração Escolar publicado na quarta-feira em Diário da República.