Governo português propõe três impostos para financiar União Europeia

Além de compensar a saída do Reino Unido, a União Europeia procura reforçar as suas fontes de financiamento.
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Plataformas digitais, empresas poluentes e transações financeiras internacionais. Estes são os três impostos que o Governo de António Costa vai propor ao Conselho Europeu para aumentar o financiamento do orçamento da União Europeia (UE). Portugal está alinhado com a posição do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para aumentar o contributo de cada estado-membro da UE de 1% para 1,2%.

A posição de Portugal já foi transmitida a Bruxelas e será apresentada na reunião informal do Conselho Europeia de 23 de fevereiro, adianta esta segunda-feira o jornal Público. Além de compensar a saída do Reino Unido, a União Europeia procura reforçar as suas fontes de financiamento para investir mais na segurança e defesa comuns.

Os critérios sobre o financiamento e as prioridades orçamentais da UE serão decisivos para negociar o próximo quadro de fundos estruturais, cuja proposta portuguesa, Portugal 2030, está já a ser preparada.

Atualmente, cada Estado-membro contribui, em termos líquidos, com 13 mil milhões de euros, para o orçamento da União Europeia.

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