A nova administração da Caixa Geral de Depósitos vai custar ao Estado um pouco mais de 126 mil euros. Apesar do número de membros do conselho de administração da Caixa ter aumentado, este valor representa uma redução de 4,83% face ao custo anterior, que se fixava nos 132,5 mil euros.A notícia foi avançada pela SIC que referiu que as remunerações dos novos responsáveis máximos do banco eram cerca de 10% abaixo dos salários da anterior administração. De acordo com a tabela salarial do sector empresarial do Estado, publicada pelo Executivo de Passos Coelho no site governo, onde pela primeira vez também constam os salários da administração anterior, actualmente dos actuais 11 responsáveis apenas dois auferem remunerações acima dos 15 mil euros. É o caso do presidente, José de Matos, o presidente da comissão executiva que vai ganhar 19.258,88 euros, e do chairman, Faria de Oliveira, que reduz o seu salário de 22.657,50 euros, para os actuais 16.370,24 euros.Os restantes seis membros da comissão executiva, incluíndo os vice-presidentes Nogueira Leite e Norberto Rosa - têm um salário de 13.481,60 euros. Na anterior administração o vice-presidente auferia 19.259,10 euros. Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador, Pedro Cardoso e Nuno Fernandes Thomaz, administradores executivos, recebem 13.481,60 euros, valor inferior ao recebido pelos anteriores vogaisna ordem dos 15.860,70 euros.Os administradores não executivos vêem também diminuir o seu salário em relação à equipa anterior da Caixa. Paz Ferreira, presidente da comissão de auditoria, vai receber 3.851,78 euros (antes era 4.531,50), enquanto que os vogais Pedro Rebelo de Sousa e Álvaro Nascimento irão receber 2.888,83. Na equipa anterior os vogais recebiam 3.398,63 euros.