Grécia ameaça parar amanhã com greve geral

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O maior sindicato grego, Adedy, convocou uma greve geral para amanhã que deve encerrar escolas, aeroportos, transportes públicos e hospitais, no que poderá ser a maior paragem do país este ano.

O sindicato protesta contra as novas medidas de austeridade anunciadas recentemente pelo governo helénico: novo imposto sobre os imóveis, cortes nas pensões, e cortes nos salários dos funcionários públicos que vão ser colocados na prateleira a receber 60% do salário durante o espaço de um ano, e após este período serão despedidos ou reformados compulsivamente, de acordo com a Bloomberg.

"Temos trabalhadores que perderam 40% dos seus ordenados e que vão agora perder mais de metade", afirma o presidente do

Adedy, Costas Tsikrikas.

O Governo de Georgios Papandreou foi obrigado a implementar esta medida, que estava prevista há algum tempo no acordo com a troika, pela missão dos credores internacionais, após concluírem que o país ia falhar as metas orçamentais para este e para o próximo ano.

A missão da troika ainda não terminou a elaboração do relatório sobre a situação grega, razão pela qual a parcela de 8 mil milhões de euros, que o país já deveria ter recebido, encontra-se congelada. O FMI, BCE e UE estão à espera de um parecer favorável do relatório da missão a Atenas para libertarem o dinheiro.

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, garantiu hoje que

a Grécia tem verbas para cumprir as obrigações até meados de Novembro,

apesar de Atenas ter dito antes que só tinha fundos até meio do mês de

Outubro

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