A Renault passou de prejuízos a lucros de 2,315 mil milhões de euros no ano passado, depois do impacto da saída das operações da Rússia, em 2022, indicou nesta quarta-feira, em comunicado.
"Em 2022, o resultado líquido das operações descontinuadas ascendeu a -2,320 mil milhões de euros" devido ao ajustamento relacionado "com a alienação das atividades industriais russas", referiu.
Na mesma nota, a empresa anunciou vendas de 52,4 mil milhões de euros, um aumento de 13,1% em termos homólogos e irá propor um dividendo de 1,85 euros à assembleia-geral do grupo, face aos 0,25 euros do exercício de 2022.
A Renault registou, em 2023, uma margem operacional de 4,1 mil milhões de euros, mais 1,5 mil milhões de euros do que a obtida em 2022.
O grupo automóvel deu conta de vendas, só na área automóvel, de mais de 48 mil milhões de euros, mais 11,7% face a 2022.
Em 31 de dezembro de 2023, os inventários totais de veículos novos do grupo representavam 484 mil veículos, indicou a empresa, salientando que este valor é melhor do que o seu objetivo, e em comparação com 569 mil veículos no final de junho de 2023 e 480 mil veículos no final de dezembro de 2022.
"Em 2024, beneficiaremos de um número sem precedentes de lançamento de veículos, mostrando a renovação do Grupo Renault e continuando a otimizar a nossa estrutura de custos", disse Luca de Meo, diretor-geral do Grupo Renault, citado na mesma nota.