Influenciadores digitais: megafones das marcas

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Posts, insta stories, shares, followers, likes, comments e live sharing são alguns dos conceitos predominantes no vasto mundo das redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, capazes de conectar milhões de utilizadores, em segundos, nos quatro cantos do mundo. É neste universo que youtubers, bloguers, instagrammers e celebridades conquistam a confiança dos seus públicos e influenciam as suas opiniões e comportamentos.

As marcas rapidamente perceberam este fenómeno e adaptaram a sua atuação no mercado, integrando nas suas estratégias de comunicação a aposta no online e na relação com influenciadores digitais. O objetivo é claro: aumentar exponencialmente o engagement e o posicionamento junto do seus públicos-alvo.

Não é por acaso que o investimento publicitário no digital subiu para 20%, apenas ultrapassado pela TV, com 53%, e que a aposta em influenciadores digitais é crescente com os resultados a serem visivelmente positivos. O digital permite escalar a mensagem, ao contrário da rádio e da TV, que têm um período de tempo definido e que a marca sabe, à partida, qual o retorno que vai ter.

Mas associar um rosto a uma marca requer todo um processo estratégico, que passa por vários pressupostos. É necessário que exista o mach perfeito entre a presença online do influenciador e o perfil e target da marca; a partilha que é feita pelo influenciador tem de ser criativa, genuína, transparente e próxima de forma a criar o maior engagement possível; e a monitorização e medição dos resultados têm de possibilitar uma análise fidedigna do impacto da ação, em real time, para que os conteúdos possam ser testados, alterados ou otimizados no timing certo.

Como tendencialmente absorvemos e confiamos “de olhos fechados” nas recomendações das pessoas que direta ou indiretamente entram na nossa esfera, se a marca escolher o rosto certo para atingir o seu público-alvo terá a oportunidade de aumentar o buzz sobre a sua marca ou até mesmo o seu volume de negócio. “Querer ser ou ter como” faz que o processo de compra de um produto passe cada vez menos pelo critério outrora usual de “experimentar”, mas sim pelo ciclo digital (marca-influenciador-post-reação-compra).

Sem dúvida que os influenciadores digitais são os mais recentes megafones das marcas. E mais o serão se souberem amplificar a sua presença em multiplataformas. De qualquer das formas, não podemos dizer que agora só os influenciadores sociais é que funcionam. Os outros meios continuam a ter o devido impacto em função da audiência que têm. Para ser realmente eficaz e contribuir para a concretização dos objetivos das marcas, a influência deverá ser feita de forma integrada.

Sandra Alvarez, Managing Director da PHD

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