Inimigo Público troca o Público pelo Expresso

Suplemento de humor deixa o diário e vai integrar aquele semanário a partir de janeiro. Em papel e online.
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"A partir da primeira edição de janeiro de 2022, o Expresso vai contar com o Inimigo Público nas suas páginas. Semanalmente, duas páginas do Primeiro Caderno serão dedicadas a mostrar o que não aconteceu mas que podia ter acontecido."

É assim que o jornal do grupo Impresa comunica a mudança de águas do caderno lançado em 2003 pelas Produções Fictícias e pela Farol de Ideias, nascido com a ideia de cruzar jornalismo com humor. E que na semana passado o Público noticiou que chegaria ao fim com este ano de 2021, recusada a ideia de passar o suplemento para versão exclusivamente online.

Agora, depois de 18 anos, o Inimigo Público passa assim a integrar aquele semanário, em versão papel e online, mantendo "a direção de Luís Pedro Nunes, os redatores principais Mário Botequilha e Vítor Elias", entre outros, incluindo os cartoons de Nuno Saraiva e o grafismo semanal de Marco Neves.

E na sua nova casa, as páginas do Inimigo Público serão patrocinadas: a cerveja Sagres unta-se ao projeto de humor que, de acordo com o diretor do Expresso, João Vieira Pereira, irá marcar o ano 2022 na publicação que dirige. "Estamos a um ano de completar o 50º aniversário, mas decidimos começar a comemorar com esta surpresa para os nossos leitores, para mostrar as grandes questões políticas do país numa perspetiva singular", diz

Já Luís Pedro Nunes, diretor do Inimigo Público, garante que irá continuar a esforçar-se por dar aos leitores os melhores suplementos. "Em 2022, os leitores IP poderão contar com um jornal formato berliner, uma revista com artigos grandes e grandes cronistas - um deles uma joia de pessoa - um suplemento de Economia com gráficos e cores e um saco reciclável que podem usar nas compras do hiper", brinca o já colunista do Expresso há mais de uma década.

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