A Inocrowd nasceu há seis anos. De um trabalho de faculdade, transformou-se em empresa, cresceu e hoje a plataforma já está a fazer um refresh, apontando a internacionalização como uma das suas maiores apostas para este ano.
A ideia traduz-se numa espécie de rede social da tecnologia, que veio colmatar uma falha de mercado, ao pôr em contacto quem tem as soluções inovadoras, nomeadamente no mundo universitário, e as empresas e organizações institucionais que as procuram.
O último ano foi de consolidação da presença no mercado com as receitas a crescer continuamente. “Conseguimos duplicar, em 2017, o valor de faturação”, afirma Soraya Gadit, fundadora e CEO da Inocrowd, sem adiantar valores.
Para 2018, “estamos a trabalhar numa nova comunicação e imagem, pelo que, num futuro próximo, iremos apresentar a nossa nova plataforma com uma estrutura renovada, intuitiva e dinâmica, com o lema da inovação e acompanhando a revolução da era digital. A apresentação está prevista para o mês de maio”, adianta Soraya Gadit.
A internacionalização é um dos grandes objetivos desta startup em 2018, até porque os seus solucionadores (os chamados solvers), que já são cerca de 250 000, “vêm de diferentes pontos do mundo” e estão presentes em todos os continentes, sublinha a CEO. Ainda o ano passado, apareceu um vindo do Irão que apresentou uma solução vencedora. A startup procura parcerias internacionais sobretudo na Alemanha, Finlândia, Israel, Espanha e Inglaterra.
Finalista dos Prémios Inovação NOS do ano passado, a ideia surgiu quando Soraya Gadit frequentava um MBA, em 2011. Com dois colegas, fizeram um business plan onde desenvolveram o negócio da plataforma que viria a dar origem à Inocrowd. O trabalho teve boa nota e com um investimento inicial de 117 mil euros nascia, assim, a Inocrowd.
A grande maioria dos seus clientes são PME e grandes empresas localizadas em Portugal. ANA Aeroportos, Bosch, Autoeuropa, Navigator e Sonae Indústria estão entre os seus clientes.