As insolvências aumentaram 13,7% nos primeiros quatro meses do ano, face ao período homólogo, tendo sido abril o mês que menos contribuiu para este crescimento, ao apresentar um um decréscimo de -1,5% neste sentido, divulgou esta segunda-feira a seguradora Cosec. .De acordo com a análise da subsidiária da Alliianz Trade, por segmento, foi nas microempresas que se verificou o maior número de insolvências: 67%. Já pelo critério da longevidade, predominaram as empresas constituídas há uma década ou mais, com 53% dos casos..O Porto registou 235 insolvências até abril, o que não só representa um crescimento de 44% em relação ao igual conjunto de meses de 2023, como também o maior número a nível nacional. Lisboa surge em seguida, com 155 ocorrências, que traduzem uma subida homóloga de 19%..No primeiro quadrimestre, o setor dos serviços continuou a ser o mais afetado, absorvendo 177 insolvências, seguido pelo setor têxtil, que quase triplicou os casos (169%), e pelo setor da construção. .Economia portuguesa dá “sinais de recuperação”.Além de sugerirem uma inflação de 2,3% para Portugal este ano, ligeiramente inferior à média de 5,6% esperada para a Zona Euro, as projeções recentes da Allianz Trade indicam o PIB nacional deverá crescer 1,3% em 2024. O otimismo assenta nos “sinais de recuperação” que a economia lusa “começa a dar”..“Acreditamos que o crescimento deverá continuar a verificar-se e o mercado pode fortalecer-se. Porém, com a diversidade de fatores que influenciam os mercados financeiros e um cenário marcado por alguma incerteza em termos geopolíticos, consideramos que é importante monitorizar os riscos e que se deva continuar a adotar uma postura cautelosa”, afirma Nadine Accaoui, CEO da Cosec.