Instabilidade económica e laboral na origem de baixa taxa de natalidade

A conferência “Natalidade: Como fazer crescer Portugal” conclui que as condições económicas, de emprego e trabalho justificam a baixa natalidade.
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Portugal tem a segunda pior taxa de natalidade da Europa. No ano passado, houve menos 2702 nascimentos comparativamente a 2016, num total de 88,150 bebés - uma média de 7,3 nascimentos por dia.

As condições económicas, de emprego e trabalho proporcionadas, especialmente, às jovens famílias, justificam a queda de natalidade registada no país, de acordo com as conclusões da conferência “Natalidade: Como fazer crescer Portugal”, realizada quarta-feira, 9 de maio.

“É necessário promover a natalidade como objetivo nacional, sem que ninguém seja penalizado por decidir ter filhos”, afirmou o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, no evento que decorreu na Fundação Champalimaud e organizado pela Well's.

Ana Cid, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, considera que há outras medidas que podem ser implementadas, “nomeadamente ao nível dos impostos”.

O encontro reuniu académicos, médicos, sociólogos, pediatras, representantes da Associação de Famílias Numerosas, da Associação Portuguesa de Demografia, entre outros, para abordar os desafios, oportunidades e implicações socioeconómicas da natalidade em Portugal.

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