O Kaizen Institute quer começar a desenvolver projetos a partir de Portugal e, por isso, criou o Innovation by Kaizen (IBK), o Centro Europeu de Excelência e Inovação que instalou em Lisboa para gerir e suportar projetos de crescimento e inovação nacionais e internacionais. Espera-se que o IBK tenha 300 trabalhadores até 2026, dos quais 150 focados no mercado internacional.
Em comunicado, o Kaizen Institute explica que o objetivo é exportar conhecimento nacional para outros países. Os projetos a desenvolver vão incidir sobre os setores da indústria, logística, transportes, saúde, retalho, governo, telecomunicações, banca e energia.
"O nosso core esteve sempre focado na melhoria da eficiência operacional das empresas, na redução de custos e no aumento da produtividade e resultados. No entanto, as áreas de crescimento e inovação começaram a ganhar relevo devido à forte dinâmica e concorrência do mercado global. Após a pandemia, sentimos que se tornou uma prioridade essencial para as empresas", explica Diogo Felisberto, managing director do IBK. Daí o surgimento deste centro de excelência e inovação, que vai ajudar as empresas cliente do Kaizen Institute a escalar negócios e a responder às necessidades do mercado.
"Precisávamos de uma estrutura mais especializada, com mais recursos, novas competências e totalmente focada nos grandes drivers de crescimento atuais: inovação, transformação e aceleração tecnológica", acrescenta Diogo Felisberto.
Para o IBK ser criado, este instituto europeu adquiriu a Unsettled, uma empresa portuguesa especializada em inovação e crescimento. "Era crucial possuirmos competências específicas que nos permitissem seguir esta abordagem de inovação e crescimento. A Unsettled é uma empresa jovem e única no mercado, mas traz consigo capital humano e intelectual de grande valor para a nova estratégia, e ajustou-se de forma perfeita à cultura empresarial do Kaizen Institute", conta o gestor da IBK.
"Vamos incubar em Portugal, mas seremos um centro de excelência de exportação de conhecimento. A expectativa é que no espaço de cinco anos, no máximo, o negócio internacional pese mais do que o nacional", realça o executivo.
"As equipas portuguesas do Instituto Kaizen já asseguram muitos projetos internacionais pelo nível de especialização, pelas competências e pelos bons resultados que demonstram. Na IBK queremos potenciar ainda mais essa capacidade, agora com uma oferta mais vasta em termos de serviços."
Apesar de estar integrada no Instituto Kaizen, o IBK vai ser um organismo "totalmente autónomo". A sua oferta ao mercado foca-se "na otimização das estratégias de crescimento das empresas".