Lidl quer continuar a construir soluções para os temas da sustentabilidade

Empresa de retalho implementou várias medidas para reduzir emissões e evitar desperdício.
Publicado a

Preservar o clima, manter o planeta sustentável e assegurar um futuro saudável para as próximas gerações são temas recorrentes e cada vez mais urgentes na sua concretização. É sabido que o setor do retalho alimentar é responsável por 25% a 30% das emissões globais de GEE (Gases com Efeito de Estufa) pelo que se tornou urgente a ação destes atores na sua prevenção e diminuição.

Pela sua parte o Lidl, que apresentou o seu Relatório de Sustentabilidade 2021/22, compromete-se a reduzir as suas emissões, a nível operacional, em 80%, face a 2019 sendo que em Portugal, a empresa "apoiou este objetivo internacional com uma redução das suas emissões operacionais de GEE em 71%, em relação a 2019, até 2030", como explica ao Dinheiro Vivo, Ana Burmester, Responsável de CSR e Sustentabilidade Lidl Portugal. "Além disso, até 2026, pretendemos que, a nível internacional, os fornecedores responsáveis por 75% das emissões de âmbito 3, relacionadas com produtos, estabeleçam metas com base científica. Os mesmos terão acesso a uma plataforma que permitirá acompanhar as respetivas emissões de GEE", diz.

Por forma a conseguir alcançar estes objetivos, a marca está a reduzir as emissões no transporte de mercadorias, aumentando a taxa de ocupação por camião, que no ano passado chegou aos 93,7%. Desta forma a marca conseguiu reduzir o número de deslocações entre fornecedor e entreposto. "Com esta medida, já evitámos um a dois camiões por semana em cada uma as nossas 4 regionais, desde outubro de 2022. No total, em um ano, são menos 312 camiões a libertarem CO2 e outros GEE", revela Ana Burmester.

Ao mesmo tempo, diz a responsável, a insígnia fez, em 2019 a transição para eletricidade 100% verde, proveniente de fontes renováveis, em todos os nossos edifícios, investiu em painéis fotovoltaicos em todas as lojas, entrepostos e sede. "Entre 2021 e 2022, conseguimos aumentar em mais de 90% (92,3%) o número de lojas com painéis fotovoltaicos", detalha, adiantando que no ano passado 5,2% de toda a energia consumida pelo Lidl Portugal foi proveniente destes equipamentos. "Já entre março e setembro do nosso ano fiscal de 2023, foram produzidos 10.561 MWh, ou seja, mais do que o total do ano anterior". A empresa procedeu também, em 2021 e 2022, à substituição de 900 arcas frigoríficas antigas por outras mais eficientes e durante o presente ano, 81,5% dos sistemas de arrefecimento nas lojas funcionam com gás natural.

A frota do Lidl Portugal também está a ser alvo de renovação, com o objetivo que em 2030 dois terços seja elétrica. E no que diz respeito aos fornecedores internacionais "responsáveis por 75% das emissões de GEE de âmbito 3", foi estabelecido que até 2026 "irão definir metas climáticas com base científica para reduzir a sua pegada de carbono", disse, ainda Ana Burmester.

Os clientes também são abrangidos pelas ações do Lidl, que pretende sensibilizar quem compra os seus produtos. Assim, promove vários projetos para ensinar a preservar o meio ambiente. Por exemplo o TransforMar, que existe há seis anos, já permitiu retirar mais de 227 toneladas de resíduos plásticos e de metal das praias portuguesas e do mar.

Da mesma forma, a empresa investe em produtos saudáveis - com modelos de cultivo e produção de alimentos que contribuem para um maior bem-estar social e conservação de recursos. "Neste momento, o Lidl Portugal tem mais de 730 produtos certificados, que representam 22% da sua oferta permanente", partilha a responsável. "Estamos empenhados em dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver, procurando sempre oportunidades de melhoria contínua e novas alternativas e em fazer parte da solução, com vista a atingir os objetivos a que nos propusemos enquanto Grupo e enquanto empresa a operar em Portugal, para atingir os mesmos até 2030", garante.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt