Ao domínio incontestável da Premier League no futebol masculino, a Inglaterra quer juntar a equivalente feminina. A Women Super League, cuja edição 2023/24 arrancou ontem com um Aston Villa-Manchester United e outros cinco jogos, vai valer num prazo de 10 anos cerca de mil milhões de libras, ou seja 1,15 mil milhões de euros, segundo Dawn Airey, a presidente da organização, às vésperas do início da competição.
"Um dos nossos objetivos é tornar esta liga a primeira a valer mil milhões de libras no mundo, queremos colocar mais financiamento neste negócio, desenvolvendo um caminho e atraindo o investimento necessário, e não há motivo nenhum para não o fazermos", disse ela, citada pelo The Guardian.
"Não falo nesses números ao acaso, eles derivam de um plano de negócios bastante bem estruturado e detalhado do que queremos nesta liga num prazo de 10 anos", prosseguiu.
"Se olharmos para o crescimento do público nos estádios, para o crescimento do interesse do público em geral e dos meios de comunicação social em particular, para o aumento do interesse dos patrocinadores e das oportunidades de marketing e se ainda formos imaginativos sobre como tornar lucrativo tudo aquilo ao redor do que significa assistir a um jogo feminino, não há razão para não acreditarmos".
Os resultados recentes da seleção inglesa, atual vice-campeã do mundo, derrotada por Espanha no recente Mundial da Austrália e da Nova Zelândia, e campeã europeia em título, uma prova conquistada em casa com recorde de assistência, contribuíram para o aumento do interesse dos espectadores locais no jogo.
As principais concorrentes da liga inglesa no mundo são a National Women's Soccer League, nos Estados Unidos, a Liga F, na Espanha, a Frauen-Bundesliga, na Alemanha, e a A-League, na Austrália.
Na edição 2022/23 as campeãs foram as jogadoras do Chelsea, vencedoras pelo quarto ano seguido. Manchester United e Arsenal são considerados os principais concorrentes das blues.