Lucro da REN afunda 71%, para 3,7 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano

Receitas ascendem a 38 milhões de euros e o EBITDA a 128,9 milhões de euros.
Comissão executiva da REN: Gonçalo Morais Soares (E); Rodrigo Costa, CEO; e João Faria Conceição (D).
Comissão executiva da REN: Gonçalo Morais Soares (E); Rodrigo Costa, CEO; e João Faria Conceição (D).
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A Redes Energéticas Nacionais (REN) obteve um resultado líquido de 3,7 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, menos 71,1% face a igual período de 2023, foi esta quinta-feira anunciado.

A quebra no lucro trimestral deveu-se, principalmente, a um menor resultado financeiro (menos 8,4 milhões de euros), maiores encargos com a contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE) - mais 400 mil euros - e a uma redução dos impostos ( menos 3,1 milhões), de acordo com o reporte divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) caiu 2,3%, para 128,9 milhões de euros, entre janeiro e março, devido à "redução de ativos e da remuneração OPEX [custos operacionais] e à diminuição dos resultados da atividade internacional".

A empresa liderada por Rodrigo Costa registou, ainda, assim, uma diminuição de 1,4% dos custos operacionais, para 42,4 milhões de euros, sendo que as receitas totais ascenderam a 37,9 milhões de euros, mais 17,3% em termos homólogos.

O investimento (capex) nos primeiros três meses do ano ascendeu a 47,9 milhões de euros, menos 4,4% em termos homólogos.

A dívida líquida atingiu os 2 670,4 milhões de euros (-2,9%), mas excluindo o efeito de variações tarifárias, a dívida teria diminuído 59,8 milhões de euros, situando-se nos 2.361,4 milhões. O custo médio da dívida aumentou para 2,8%, face aos 2,42% no mesmo período do ano passado.

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