Lucro do grupo MAPFRE desce 9,7% para 701 milhões em 2017

O lucro do grupo segurador MAPFRE atingiu os 701 milhões de euros em 2017, menos 9,7% em relação ao ano anterior.
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Segundo o grupo segurador espanhol, com atividade em Portugal, o custo extraordinário das catástrofes naturais teve um impacto negativo de 126 milhões de euros.

O presidente da MAPFRE, Antonio Huertas, explicou em comunicado que "existem muito poucas companhias capazes de fazer com que os resultados de um risco catastrófico tão extraordinário como o sofrido em 2017 encaixe nos seus resultados".

A MAPFRE lidou com dois terramotos no México e três furacões (Havey, Irma e Maria) e fechar o exercício de 2017 com um resultado acima de 700 milhões de euros "é uma demonstração da capacidade e da solvência do grupo e da adequação da sua estratégia baseada num crescimento rentável, que está a registar e que compensa estes tipos de eventos extraordinários", esclareceu ainda o gestor.

O volume global de prémios de seguro direto atingiu os 23.480,7 de euros, superior em 2,9% em relação ao registado no ano anterior, sendo que o ramo Não Vida contribuiu com 18.154,5 milhões de euros (+2,6%) e o ramo Vida com 5.326,2 milhões de euros (+4,2%).

As receitas totais cifraram-se em 27.983,7 milhões de euros, o que corresponde a mais 3,3% do que no ano precedente.

Já o negócio da unidade de seguros da MAPFRE na Área Regional Ibéria (Espanha e Portugal) registou um aumento de 3,8%, chegando aos 6.960 milhões de euros em prémios de seguro direto.

"É importante destacar a evolução do negócio na Espanha, que cresceu quase 4% em 2017, face a 2016, tendo chegado aos 6.821 milhões de euros, enquanto o mercado registrou uma queda de 0,7%", lê-se também no comunicado.

A MAPFRE vai pagar aos acionistas em dividendos um montante de 447 milhões de euros relativo ao exercício de 2017, o mesmo valor que no ano precedente.

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