"Tivemos um bom segundo trimestre", disse o CEO, no comunicado de apresentação de resultados. "A nossa comunidade continuou a crescer e vemos grandes oportunidades no futuro à medida que conectamos o resto do mundo."
A quase totalidade das receitas veio da publicidade: 1,99 mil milhões de euros, um aumento de 67% em relação ao mesmo trimestre de 2013. Deste montante, a publicidade em plataforma móvel representou 62%, uma subida de 41%. O restante das receitas, 172 milhões de euros, adveio de pagamentos e outras comissões, um aumento de 9%.
O número de utilizadores diários em junho subiu 19% para 829 milhões, e o crescimento foi ainda maior na plataforma móvel: mais 39%, para 654 milhões. A média mensal também cresceu, 14% para 1,32 mil milhões de utilizadores e 1,07 mil milhões em smartphone ou tablet.
Os números são positivos em toda a linha para a empresa, que está cotada no Nasdaq há dois anos e vale agora 71,2 dólares por ação. Iniciou a cotação nos 38 dólares e esteve a maior parte do primeiro ano a cotar abaixo do preço inicial, levantando muitas dívidas (e críticas) por parte dos investidores. No entanto, a estratégia de aposta no móvel de Mark Zuckerberg, que comprou empresa como o Instagram e o Whatsapp por somas consideráveis, acabou por levar a resultados concretos. Nos últimos doze meses, estes resultados traduziram-se numa valorização em bolsa de 170%.
Mais importante ainda: apesar da distância considerável, o Facebook está a aproximar-se da Google no mercado de publicidade móvel, principalmente nos Estados Unidos. A eMarketer, citada pelo USA Today, prevê que a quota da rede social atinja 18,4% este ano, mais do dobro dos 9% de 2012. A quota da Gogle deve cair de 50% para 40%.