Luís Miguel Ribeiro foi reeleito presidente do Conselho de Administração da Associação Empresarial de Portugal (AEP) para o quadriénio 2023-2026, foi anunciado.
Além de Luís Miguel Ribeiro, Ana Paula Roque, da Revigrés, Indústria de Revestimentos de Grés, foi eleita para a presidência da Mesa da Assembleia Geral, José Manuel dos Santos Fernandes, da Frezite, Ferramentas de Corte, para o Conselho Geral, e de Alberto João Coraceiro de Castro, da Universidade Católica Portuguesa, para o Conselho Fiscal.
No seu programa de ação para o mandato, Luís Miguel Ribeiro diz ao Governo que "de que nada adianta querer (re)distribuir mais se não forem criadas, a montante, as condições necessárias que permitam alcançar uma trajetória de crescimento mais robusta e sustentada, que se traduza na maior capacidade de criação e acumulação de riqueza e de melhoria do nível de desenvolvimento e de bem-estar".
O presidente reeleito acrescenta: "A melhor forma de atender, financeira e duradouramente, às preocupações sociais, sem hipotecar o futuro, passa por reconhecer e reforçar o papel da iniciativa empresarial privada. Às políticas públicas caberá proporcionar um ambiente estável e mais favorável ao desenvolvimento da atividade empresarial, algo que está ao seu alcance, pois os riscos de natureza externa, naturalmente, não os conseguem controlar".
Este novo mandato dos órgãos sociais da AEP estreia "um modelo de governação da associação em que o Conselho Geral assume um papel de supervisão das políticas e posicionamentos estratégicos", referiu o presidente deste órgão, José Manuel Fernandes.
O programa de ação para o quadriénio, intitulado "Valorizar as Empresas, Servir Portugal", assume duas linhas de ação: reforçar o apoio às empresas e a promoção de uma oferta de serviços alinhada com as suas exigências, e a continuação do incremento da capacidade de intervenção institucional da AEP.
Dentro destes pontos, a associação pretende desenvolver a internacionalização das empresas, a formação e requalificação de ativos, o reforço da competitividade, a inovação e novos projetos, a intensificação da ação junto do Governo e dos parceiros sociais, o reforço do papel do associativismo empresarial, assegurar a sustentabilidade, credibilidade e imagem da AEP e fortalecer a cooperação entre o Norte do país e a Galiza.