A OPEP+ vai voltar a subir a produção de petróleo em novembro. A decisão, conhecida durante este domingo, 5 de outubro, é de um aumento de 137 mil barris por dia, tal como foi feito para o mês de setembro. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo envolve alguns dos maiores produtores de petróleo do mundo. É o caso da Rússia, Arábia Saudita, Irão, Catar e Emirados Árabes Unidos, entre outros. Trata-se do oitavo aumento consecutivo, numa altura em que aquela entidade já aumentou o volume de produção em mais de 2,5 milhões de barris por dia, nos últimos meses.A tendência gera receios de uma eventual sobreprodução, ao mesmo tempo que também os EUA estão a aumentar a oferta. É que, do lado da procura, os aumentos registados tornam-se mais leves. Tudo somado, o resultado pode ser uma baixa significativa nos preços que, de resto, já está em curso.Preços em queda As negociações pelos futuros de petróleo encerraram a sessão de sexta-feira em baixa, em virtude dos relatos de que a decisão da OPEP passaria por novo aumento na cadeia de produção. Assim, o barril de Brent estava a negociar nos 64,5 dólares, o valor mais baixo desde o início de junho.Deste modo, aproxima-se dos mínimos de mais de 4 anos (desde 2021) atingidos no final de abril, quando as negociações chegaram a fazer-se ligeiramente abaixo dos 60 dólares. Recorde-se que, em 2020 e 2021, os valores praticados atingiram mínimos de cerca de 17 anos, em virtude da queda acentuada na procura, em função das condicionantes ligadas à pandemia..Trump diz que vai impor tarifas de 25% aos países que comprem petróleo à Venezuela.OPEP+ aumenta oferta para 547.000 barris diários a partir de setembro