O Metro de Lisboa vetou a campanha da rede social para encontros dirigida ao segmento gay, Manhunt, por considerar que a mesma podia ferir "suscetibilidades".
O Metro de Lisboa justifica a decisão. A empresa "não autorizou a campanha no âmbito de uma orientação genérica vigente na empresa de não aceitar publicidade que não se coadune com a imagem de um serviço público, que se dirige a uma multiplicidade de clientes, com sensibilidades várias, sendo passível de ferir suscetibilidades", diz, fonte oficial. Isto, "independentemente da orientação sexual do respetivo público-alvo", frisa a empresa
O Metro de Lisboa decide sobre quais as campanhas que podem ou não ferir suscetibilidades em "função da imagem e da mensagem". Então campanhas de marcas de lingerie ou de revistas masculinas que apresentam raparigas semidespidas, atualmente presentes na rede, não poderão ferir igualmente suscetibilidades? O Metro de Lisboa responde. "As campanhas aceites e que refere 'com raparigas semidespidas' têm um teor que não apela a encontros sexuais e que, presentemente, está banalizado na comunicação publicitária, tendo sido considerado que não feririam suscetibilidades", diz. E clarifica. "O que está em questão é o que se pretende publicitar e não a quem se dirige."