Mexia: Há "quem não se conforme" com a ideia da EDP ser privada

O presidente executivo da EDP está a ser ouvido no Parlamento na Comissão de Inquérito às rendas excessivas.
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O presidente executivo da EDP, António Mexia, considera que há "quem não se conforme" com o fato de a empresa ser uma empresa 100% privada.

"A EDP é a empresa mais escrutinada do país", afirmou ainda, esta terça-feira, na audição na Comissão Parlamentar de Inquérito às rendas excessivas.

Indicou que a EDP "é a empresa que mais paga impostos" e a que "mais investiu no país. Indicou que o grupo que lidera é responsável por um décimo do IRC que é pago no país.

Lembrou que a EDP deu ao estado dividendos na ordem dos 15 mil milhões de euros até 2011, que não foram investidos no setor mas usados para pagar contas da Administração Pública - hospitais, etc.

"A EDP continua a ser o abono de família do Estado", afirmou Mexia.

A China Three Gorges (CTG) passou a controlar a EDP na oitava fase de privatização da elétrica, em 2011. Venceu as brasileiras Eletrobras e Cemig e a alemã E.ON.

A EDP está sob uma Oferta Pública de Aquisição lançada pelo seu maior acionista, a chinesa CTG desde maio de 2018. A empresa é apetecível, nomeadamente pelos ativos de produção de energia renovável. É a mais valiosa da bolsa portuguesa com uma capitalização bolsista de 11,7 mil milhões de euros.

Em atualização

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