Ministro Gomes Cravinho implicado em caso de corrupção por um dos acusados

Paulo Branco envolveu o ministro, alegando que este teria concordado em realizar um contrato de assessoria com Marco Capitão Ferreira, com o intuito de o "compensar" pelos trabalhos realizados numa comissão que não existiu.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, foi implicado no caso de corrupção que envolve a assessoria fabricada para pagar 50 mil euros a Marco Capitão Ferreira, antigo secretário de Estado da Defesa, por um dos acusados no processo, segundo noticia o Expresso.

O então responsável financeiro da Direção-Geral de Recursos de Defesa Nacional, Paulo Branco, foi quem envolveu o ministro neste caso, alegando que o então ministro da Defesa teria concordado em realizar um contrato de assessoria com Marco Capitão Ferreira, com o intuito de o "compensar" pelos trabalhos realizados numa comissão fantasma.

No âmbito desse trabalho, estará em causa um grupo que ficou responsável por elaborar um estudo para a "revisão do setor empresarial do Estado da Defesa". Ter-se-à tratado de um trabalhado sem nomeação formal, levado a cabo de forma clandestina, e não remunerado. O acusado, Paulo Branco, ligou este caso ao contrato de 50 mil euros com Marco Capitão Ferreira, que terá servido como pagamento.

Sobre este assunto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que se trata de dois processos distintos e que "não houve qualquer orientação de João Gomes Cravinho no sentido de que o contrato de assessoria estabelecido pela DGRDN serviria de compensação pelos trabalhos realizados".

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