Mota-Engil e Vinci tomam conta de Lusoponte sem dívida

Concessionária das duas pontes sobre o Tejo registou menos 22% de receitas. Ponte Vasco da Gama teve maior descida de proveitos do que a ponto 25 de Abril.
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A Mota-Engil e a Vinci vão tornar-se nas únicas acionistas da Lusoponte. As duas empresas exerceram o direito de preferência na compra dos 17,21% que eram detidos junto do grupo italiano Atlantia, escreve esta quinta-feira o Jornal de Negócios.

Depois da reconfiguração acionista, a Mota-Engil passa a ter 50,7% do capital da Lusoponte; os restantes 49,3% ficam para a Vinci.

As receitas da concessionária das pontes 25 de abril e Vasco da Gama caíram 22,43% em 2020, para 64,3 milhões de euros. A diminuição do tráfego por causa da pandemia e os subsídios pagos ao Estado. As receitas da ponte Vasco da Gama caíram mais do que na ponte 25 de abril.

Mota-Engil e Vinci vão 'limpar' a dívida da Lusoponte, através do reembolso, em duas prestações, de 29,326 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimento. O reembolso da dívida bancária ocorre mais de oito anos antes do final do prazo da concessão, previsto para 2030.

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