Na Nova SBE será possível ir a banhos depois das aulas

Novo campus em Carcavelos está virado para o ensino do futuro e oferece um espaço com vários serviços para a toda a comunidade.
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São 90 mil metros quadrados com vista para o mar de Carcavelos. Esta vai ser a nova casa, já em setembro, da Nova SBE. O projeto que começou em 2016, da autoria dos arquitetos António Barreiros Ferreira e Vítor Carvalho Araújo, está quase concluído e prepara-se para receber 3 mil alunos dos vários graus de ensino: licenciatura, mestrado, doutoramento e formação de executivos.

A escola foi financiada com a ajuda de várias empresas e doadores privados que investiram 39 milhões de euros. O restante montante da dívida será amortizado com o normal funcionamento da instituição. "O financiamento é inovador porque tem uma forte componente privada e as empresas que apoiam o projeto acreditam no forte impacto o mesmo pode ter", explica Daniel Traça, dean da Nova SBE.

Em homenagem a quem pagou, os vários espaços do campus estão batizados com os nomes das empresas que permitiram que os tijolos fossem colocados no terreno cedido pela Câmara Municipal de Cascais.

O espaço está concebido para que os estudantes tenham todas as comodidades de que necessitam para passarem o dia no novo campus. Além das salas de aula, existem vários restaurantes, um ginásio, uma clínica médica, um experience hub, uma "loja do futuro" da Jerónimo Martins, um espaço de co-work, esplanadas, um banco e espaços para exposições.

O edifício estará "aberto e à disposição da comunidade em geral" explica Daniel Traça. Ou seja, quem não for estudante mas ainda assim quiser usufruir dos serviços disponíveis poderá fazê-lo.

"A geografia é a maior vantagem competitiva deste campus", refere Daniel. A partir de vários espaços a vista é privilegiada e perde-se por entre as ondas do mar e o amarelo-torrado da areia. Há um túnel direto entre o campus e praia e, em meia dúzia de passos, é possível terminar um dia de aulas a banhos.

Mas as novidades não estão se esgotam no espaço físico. Também o ensino será refrescado com formações viradas para as atuais necessidades do mercado, num investimento na área tecnológica. Cursos como data analytics, por exemplo, uma das áreas com mais procura e menos recursos qualificados, integrarão as opções curriculares.

Esta é uma escola que se quer internacional, virada para o futuro e com uma ligação íntima e aproximada das empresas, explica o dean,

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