Nem todos os créditos são iguais. No final, faz muita diferença escolher o certo

Pense no crédito mais comum que vai contratar ao longo da sua vida. O mais provável é que seja o crédito automóvel.
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No que diz respeito a bens materiais, este é dos mais importantes, de valor mais alto e com necessidade de renovação periódica.

E se há aspeto a ter em conta quando se procura um crédito automóvel, é a desvalorização do modelo escolhido ao longo do período de amortização do crédito que o está a pagar. Ou seja, o crédito é formalizado quando o automóvel está brilhante e ainda cheira a novo, mas passados dois, três ou cinco anos, ainda pode estar a dever um valor que é superior ao valor de mercado do seu automóvel nesse preciso momento.

Este é o modelo tradicional de crédito automóvel e ainda que esteja longe de ser o ideal, é o modelo a que a maioria dos compradores de automóveis está habituada. Mas não é necessariamente o melhor que tem disponível. Isto porque existe um modelo de crédito com Valor Futuro Mínimo Garantido (VFMG) que algumas marcas disponibilizam diretamente. É o caso da Toyota e da Lexus, por exemplo, que graças à empresa de serviços financeiros Toyota Kreditbank, disponibilizam modelos de crédito flexíveis aos seus clientes em Portugal.

Toyota Flex And Drive são os créditos respetivos de cada marca, mas ambos estão assentes numa lógica de reentrada dos veículos no ciclo de comercialização das marcas, algo a que normalmente se chama Trade Cycle Management (TCM). Isso significa, em termos simples, que no final do período de amortização do crédito, os clientes têm a hipótese de entregar o veículo à marca, quer em troca de um modelo novo ou simplesmente como se se tratasse da prestação final. No caso da Toyota, está em vigor uma campanha que incide na gama Auris, na qual não podemos deixar de destacar a motorização híbrida, que para além de apresentar as vantagens associadas ao financiamento, de 240€ por mês, em 48 meses, é um veículo com excelentes indicadores de segurança, economia de consumos e uma lista de opções de equipamento impressionante.

O que é verdadeiramente inovador – e vantajoso - nestes modelos de crédito, é a avaliação do valor de mercado que o veículo terá nessa fase final do crédito, uma avaliação que é realizada por consultoras independentes, logo no início do crédito. Esse é o já mencionado VFMG e permite aos compradores contratar um crédito mais justo, que é calculado, não a 100% do valor do automóvel, mas numa equação simples: PVP – Entrada Inicial - VFMG.

Uma nota sobre a entrada inicial, que é muitas vezes um entrave mental para sequer procurar informação sobre crédito automóvel: não é, de todo, uma obrigação para a contratação de um crédito nestes moldes, mas é realmente uma opção vantajosa. Essa entrada inicial, que pode muito bem equivaler à retoma do automóvel antigo, vai reduzir significativamente o valor total a pagar ou o valor da prestação mensal. Por isso, se é dos que olha para entrada inicial como um problema, talvez não seja má ideia rever essa opinião.

A última e possivelmente a mais atrativa das condições dos créditos Toyota Flex And Drive e Lexus Privilege é a fase final destes créditos, dividida em três opções: manter o veículo e refinanciar o VFMG – valor reduzido e prestações mais baixas - , trocar por um modelo novo e contratar novo crédito TCM ou simplesmente pagar a última prestação a que corresponde o VFMG com o automóvel.

Qualquer que seja a opção escolhida, é sempre mais vantajosa do que o modelo convencional de crédito, em que os valores finais são superiores ao valor real do automóvel e o comprador suporta a desvalorização do veículo sem grandes contrapartidas. Por isso, pense bem antes de escolher um crédito convencional, porque existem opções bem mais flexíveis para a compra do seu próximo veículo, e as marcas que as disponibilizam são até das mais conceituadas do mercado.

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