"Foi um convite da Vodafone, basicamente por ser fã do serviço há anos e de ter manifestado o desejo que chegasse a Portugal", conta Nuno Markl ao Dinheiro Vivo. "Uma boa desculpa para com o Rui Pêgo comermos uma tonelada de piza", diz humorado.
A campanha arranca esta semana, com o lançamento do Netflix em Portugal, e mostra o efeito de 'binge watching' [ver séries e filmes de forma compulsiva] que o serviço é conhecido por provocar, alimentado por muitas pizas. A campanha tem criatividade da JWT, produção da Krypton e realização de Augusto Fraga.
Lá em casa, Markl prepara-se para ligar o Netflix e ver muitas séries. "Talvez não com caixas de piza, mas o Netflix convida muito ao binge watching", admite. Mas agora há que ter regras, não pode ser a noite toda a ver as séries favoritas. "Já não posso fazer essas sessões, por pura falta de tempo. Quanto muito faço binge watching de dois ou três episódios seguidos", diz.
Há duas séries que fazem parte do pacote do Netflix para Portugal que Markl não quer perder: "Estou muito curioso com o Narcos [série original do Netflix sobre o Cartel de Medelín e Pablo Escobar] e, porque sou fã da Marvel, estou com curiosidade sobre a Jessica Jones", revela Nuno Markl.
"Estou a torcer para que os portugueses adiram [ao Netflix]", continua. "É uma forma diferente de ver televisão e de produzir conteúdos", justifica. O serviço de streaming tem vindo a apostar na produção de filmes e séries originais como House of Cards ou filmes como Beasts of No Nation, que estreou na sexta-feira.
Um tipo de serviço que não só altera a forma de ver, como altera a forma de trabalhar de "quem cria coisas, que tem aqui mais um canal", refere. Sendo o Markl ele próprio um criador de histórias pensa propor alguns argumentos? "Se tiverem interesse em ouvir as minhas propostas..".