NOS com lucros de 148,6 milhões no primeiro semestre

Retirando 53,1 milhões de efeitos não recorrentes, os resultados líquidos da empresa teriam sido de 95,4 milhões, mais 18,6% do que no período homólogo
NOS com lucros de 148,6 milhões no primeiro semestre
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A NOS fechou o primeiro semestre com lucros de 148,6 milhões de euros, um valor que incorpora efeitos não recorrentes de 53,1 milhões de euros. Sem estes, os resultados líquidos da empresa teriam sido de 95,4 milhões de euros, mais 18,6% do que em igual período de 2023.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa de telecomunicações liderada por Miguel Almeida dá nota que as suas receitas consolidades cresceram 5,2% para 815,5 milhões de euros, enquanto as receitas de telecomunicações aumentaram 5,8% para 789,6 milhões.

Já as receitas de cinema e audiovisuais recuaram 5,7% para 42,4 milhões de euros, "com a ausência de blockbusters a penalizar o segundo trimestre do ano", especifica. O número de bilhetes de cinema vendidos caiu 13,9%.

O número de serviços foi de 11,142 milhões, mais 262 mil face ao período homólogo. Já o EBITDA consolidado cresceu 5,5%, para 372,1 milhões de euros. O EBITDA de telecomunicações aumentou 6,5% para 352,8 milhões.

De acordo com o comunicado, a rede 5G da NOS "cobre já mais de 96,5% da população portuguesa", tendo a empresa investido 22,1% das suas receitas de telecomunicações. O investimento total entre janeiro e junho de 2024 foi de 185,1 milhões.

Indica ainda a empresa que a sua rede fixa de última geração chega já a 5,567 milhões de lares, mais 203 mil do que há um ano.

Citado no comunicado, o CEO da NOS, Miguel Almeida, fala em "resultados sólidos", destacando que a empresa "continua, assim, a alargar a sua cobertura de redes de nova geração, contribuindo de forma decisiva para acelerar a transição digital de Portugal, enquanto aumenta a sua base de clientes e, consequentemente, as suas receitas". Isto ao mesmo tempo que "tem vindo a acelerar o programa de transformação da empresa, assente na massificação da utilização de Inteligência Artificial. Esta estratégia pretende otimizar processos internos e elevar o nível de eficiência operacional a patamares superiores, compensando dessa forma um crescimento da estrutura de custos acima das receitas".

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