Nova bastonária fala em "nova era" da Ordem dos Contabilistas

Nova bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) disse na tomada de posse, que arranca agora uma "nova era" na estrutura
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A nova bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) disse hoje, na tomada de posse, que arranca agora uma "nova era" na estrutura, através de uma "mudança geracional" e da adaptação dos objetivos aos problemas, como o da precariedade.

"É um dia em que se assinala o início de uma nova era na profissão de contabilista certificado e na ordem", afirmou Paula Franco, que falava no auditório António Domingues de Azevedo da OCC, em Lisboa, na tomada de posse dos órgãos sociais para o quadriénio 2018-2021.

Aludindo ao trabalho do anterior bastonário António Domingues de Azevedo, que morreu em 2016, Paula Franco apontou que, há 30 anos, este responsável "iniciou e liderou um projeto que tinha três objetivos muito claros: dignificar a profissão, melhorar os conhecimentos e a informação e a afirmar os contabilistas junto das empresas e da sociedade em geral".

"Todos os que aqui estamos somos testemunhas do trabalho feito e dos objetivos alcançados", destacou.

Com os novos órgãos sociais, é "tempo de agora de iniciar um novo ciclo".

Segundo a bastonária, "esta etapa reflete também uma nova etapa geracional, respeitando e ouvindo os pais fundadores, alguns ainda presentes nos novos órgãos".

"Esta mudança de geração pretende trazer para a nossa instituição uma ordem renovada", acrescentou.

Ao mesmo tempo, "esta nova etapa significa a definição de novos objetivos".

"As dificuldades estruturais da profissão estão identificadas: condições de trabalho precárias, avenças baixas, instabilidade e insegurança na legislação fiscal e contabilística, concorrência desleal e necessidade de formação permanente. É, por isso, necessário mudar o paradigma", vincou.

Paula Franco prometeu, por isso, que os novos órgãos sociais se irão focar "em várias frentes", desde logo na aquisição de formação e de competências digitais.

"Nos próximos anos, a forma de exercer a profissão será radicalmente alterada e compete-nos garantir que nenhum profissional fica para trás", sustentou.

Vão, ainda, "trabalhar em estreita colaboração com o poder político, empresarial e com a sociedade civil", tendo como objetivo final que "o profissional [contabilista certificado] seja respeitado e devidamente remunerado" e que "a profissão seja atraente", adiantou.

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