
O novo presidente do IAPMEI quer "simplificar e agilizar processos", "aumentar a rapidez com que o dinheiro chega à economia"e "adaptar os programas às verdadeiras necessidades das empresas". José Pulido Valente, nomeado para o cargo há duas semanas, em substituição de Luis Guerreiro, diz que pretende "continuar a obra feita e estar à altura da reputação que o IAPMEI tem junto do tecido empresarial".
Pulido Valente falava aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração do novo parque fotovoltaico da Riopele, um investimento de cinco milhões de euros apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência. Questionado sobre a estratégia que pretende implementar no IAPMEI, o novo presidente lembrou que "vivemos num momento de verdadeira aceleração da história, onde o que é verdade hoje, amanhã já não é tanto assim, portanto, temos que ser ágeis para nos adaptarmos a novas circunstâncias".
E, por isso mesmo, acredita que poderá "contribuir para rever processos, aumentar a agilidade, e adaptar [o IAPMEI] às circunstâncias concretas e às necessidades da economia". Promete fazê-lo "falando com os agentes [económicos] e compreendendo cada vez melhor qual é o papel que o IAPMEI tem para facilitar novos investimentos e o sucesso da economia portuguesa".
Sobre o investimento da Riopele, considerou tratar-se de um "excelente exemplo" que conjuga "o interesse empresarial de reduzir os custos com a energia com o interesse coletivo de termos metas atingíveis de descarbonização da economia". Lembrou, ainda, que as metas definidas para 2030 e 2050 em termos de neutralidade carbónica "constituem desafios extraordinariamente exigentes para Portugal".