O Motorola DynaTAC foi o primeiro telemóvel comercial, apresentado ao Mundo a 3 de abril de 1973. Era ainda um protótipo que demorava 10 horas a carregar a bateria, que depois aguentava apenas meia hora em conversação, pesava mais de um quilo e custava a módica quantia de quatro mil dólares (mais de 3750 euros) no ano em que chegou às lojas, em 1984. A preços de hoje, equivale a cerca de 9600 dólares, ou seja, mais de 9 mil euros.
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A Motorola celebrou o dia com um "rap" da marca, ilustrando a evolução da tecnologia que, hoje, é significativamente mais leve no peso e no preço, massificando-se até mais de 6,1 mil milhões de aparelhos (estimativa para 2020) em todo o Mundo.
Tendo começado por ser um símbolo de estatuto social e de riqueza, inicialmente funcionando apenas ligado a automóveis em funcionamento, de forma a beneficiar da energia da bateria do carro, o telemóvel tornou-se acessível à medida que os componentes ficaram mais pequenos e mais baratos e as infraestruturas de comunicações abriram possibilidades novas.
Nos anos 1990, a Motorola já comercializava o modelo Startac, a pesar menos de 100 gramas - era o mais pequeno aparelho do Mundo, à data - e a custar pouco mais de 900 euros. Na década seguinte, os telemóveis lutaram pelo título de "mais finos" e o Razr V3, com apenas 13,9 milímetros, fabricado em alumínio aeronáutico, disputou o título, por apenas 600 dólares (cerca de 560 euros). Já dispunha de armazenamento interno de 5.5MB - a nova batalha dos fabricantes. A partir de 2020, o Moto Z conseguiu aumentar o armazenamento para 2 mil giga e o preço continuou a descer, agora a rondar 420 euros.
Mais recentemente, a Motorola entrou também na competição dos smartphones, num segmento destinado a utilizadores mais iniciados. O modelo mais recente custa apenas 149,90€ e chama-se Moto E. Veja aqui as diferenças.