Amanhã o conselho de administração da Oi voltará a reunir para formalizar um sentido de voto que, tudo indica, será no sentido de aprovar a proposta trazida pela administração da operadora brasileira liderada por Bayard Gontijo.
O CEO da Oi, com o BTG Pactual, escolheram a oferta da Altice face à do consórcio Apax/Bain/Semapa. Os franceses avançaram com 7,4 mil milhões de euros, com 500 milhões de pagamentos diferidos. Já o consórcio onde estava a Semapa de Pedro Queiroz Pereira só ofereceu 7,075 mil milhões de euros, com 800 milhões de pagamentos diferidos, pela dona do Meo.
A aprovação da venda pela Oi terá, ao que foi possível apurar, uma "cláusula de suspensão". O que na prática significa que a decisão de venda à Altice está dependente de aprovação da mesma pela PT SGPS - que tem 26,5% da Oi - em assembleia geral de acionistas. Esta deverá ser convocada no prazo entre 15 a 21 dias. Os acionistas da PT SGPS, entre os quais o Novo Banco (12,6%) e a RS Holding/Ongoing (10%), têm direito de veto nesta operação.
Na sexta-feira, o conselho de administração da Oi reúne, bem como na próxima terça-feira altura em que se vai pronunciar sobre a OPA lançada por Isabel dos Santos. Caso a informação da Oi chegue entretanto o conselho de administração da PT SGPS poderá convocar uma assembleia geral de acionistas para votar a venda da PT Portugal.