Bom Ano!

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Nos últimos anos, Portugal enfrentou crises globais (pandemia, guerras, inflação, …) que testaram claramente a capacidade de resiliência das suas empresas, das suas instituições e dos seus cidadãos.  

Entrámos agora num novo ano, que devemos encarar com a esperança e a determinação necessárias. Como sublinhei no meu último artigo de opinião de 2024, aqui neste espaço, o ano de 2025 traz consigo múltiplos desafios, mas também oportunidades únicas para alcançar o desejável progresso e projetar um futuro de crescimento sustentável e inclusivo. Para tal, como muito bem referiu o Senhor Presidente da República na Mensagem de Ano Novo, “precisamos de qualificar mais os recursos humanos, inovar mais, competir com mais produtividade (…) uma economia que cresça e possa pagar melhor e aumentar os rendimentos dos Portugueses”

Não tenho dúvidas de que uma das componentes-chave é o reforço do investimento – privado e público, nacional e estrangeiro –, por forma a fortalecer o papel de Portugal no cenário europeu e global, sustentado por setores estratégicos, nomeadamente o setor industrial exportador. Este foi, aliás, o tema das últimas reflexões e publicações da AEP. 

Neste âmbito, é crucial a célere e boa aplicação das fontes de financiamento disponíveis, nomeadamente de origem europeia, com uma dotação muita significativa. Só no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) estamos a falar de dezasseis mil milhões de euros, que terão de ser executados até 2026, a que se juntam os recursos financeiros do Portugal 2030. Em ambos os casos, desejavelmente devem ser alocados a investimento reprodutivo. 

O compromisso para 2025 é, pois, muito claro: construir uma economia mais resiliente, sustentável e inclusiva, o que só será possível com o esforço conjunto dos setores público e privado. Neste último caso, destaco o papel dos principais criadores de emprego e de geração de riqueza (as empresas) e das entidades que as representam (as associações empresariais), as quais continuarão a apoiar e a capacitar o tecido produtivo em múltiplas frentes.  

O espírito de inovação, a aposta no conhecimento e na valorização das pessoas estão entre as forças motrizes para o nosso país superar os grandes desafios, alcançar metas ambiciosas e construir um Portugal mais forte e próspero. 

A todos, desejo um bom ano, com muitos sucessos, saúde e felicidade! 

Presidente do Conselho de Administração da AEP – Associação Empresarial de Portugal 

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