Os fatores que explicam este aumento

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Os preços dos combustíveis estão a subir, quase todas as semanas sem excepção, desde janeiro deste ano e a cada aumento atinge-se um novo recorde.

Hoje, os preços voltaram a subir uns dois cêntimos, tal como há uma semana, e a gasolina já custa agora 1,749 euros, enquanto o gasóleo vale 1,554 euros. Em termos médios, o preço do litro de gasolina é de 1,668 euros e o do gasóleo, 1,470 euros.

A explicar esta situação estão vários fatores e o aumento da cotação do petróleo é uma das razões para a subida dos preços dos combustíveis. Apesar de estar a descer hoje, o brent à venda em Londres - que é aquele que é usado em Portugal - atingiu, nas últimas semanas, os 126 dólares por barril, o que significa que os preços dos combustíveis estão a refletir esses aumentos agora. Para a semana, se a cotação continuar a cair, fica sempre a possibilidade uma descida, mas será ligeira porque os preços continuam elevados.

Para estes valores, e consequentemente, para o aumento do preço dos combustíveis, estão a contribuir também vários fatores, como o embargo do petróleo do Irão à Europa, que apesar de ter sido posto de parte, ainda não está absolutamente resolvido. Outro fator está relacionado com a vaga de frio que assolou a Europa, obrigando a um aumento do consumo e consequentemente a um aumento dos preços. No petróleo a lógica é oposta: quando o consumo sobe, os preços também.

A desvalorização do euro face ao dólar é outra das razões que está a pressionar os preços dos combustíveis. Para o presidente

da Endesa em Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, esta situação significa

que em euros, o preço do brent está agora mais alto do que em 2008,

quando foi registado o valor máximo de 150 euros o barril.

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