Segundo um inquérito realizado pela Fixando, que contou com a colaboração de 6750 pessoas, os portugueses ainda se sentem muito indecisos sobre a forma como vão aproveitar o período de férias que atrasaram de 2020 para 2021, sendo que, 61% dos inquiridos transitou em média 7 dias.
Ainda que 38% não saiba quando terá de comunicar as suas férias à entidade patronal, 14% afirma que quer as quer comunicar o mais rapidamente possível - 11% já em janeiro, 13% entre fevereiro e março, enquanto 24% apenas estima fazê-lo depois de abril.
O inquérito estima também que este ano os portugueses possam gastar em média 698€ em férias, um valor superior em 100€ face a 2020, onde o orçamento médio se situou nos 594€ e, 27% dos inquiridos não gastou qualquer valor em férias.
Quase metade dos inquiridos - 43% - afirma estar pouco confiante quanto à possibilidade de ir de férias sem as restrições impostas pela pandemia e, 54% não acredita que venha a ser possível participar ou presenciar eventos, festivais de verão ou qualquer outro tipo de espetáculo cultura nos moldes anteriores à covid-19.
Quanto à época do ano em que pensam marcar os dias de descanso, 46% afirma que o verão continua a ser o período de eleição, nomeadamente entre os meses de julho e setembro, seguindo-se o intervalo entre janeiro e março, preferido por apenas 9% dos inquiridos.
Relativamente aos planos já feitos ou pensados, 25% deseja viajar apenas em território nacional, algo que ajudará na recuperação económica do turismo e da restauração, e 14% espera ter a possibilidade de ir além-fronteiras e visitar o estrangeiro. Os restantes inquiridos declaram ainda que não sabem o que irão fazer.
A Fixando recorda ainda que, em 2020, 58% ficou em casa, 34% ficou em Portugal, 6% viajou até ao estrangeiro e apenas 2% visitou as Ilhas.