António Pires de Lima foi um das três dezenas de portugueses influentes que estiveram esta segunda-feira de manhã reunidos no primeiro encontro do Conselho da Diáspora Portuguesa, no Palácio da Cidadela, em Cascais.
À margem da reunião, o ministro da Economia afirmou, a propósito do chumbo dos juízes do Tribunal Constitucional ao diploma da convergência das pensões, que não se pronuncia "sobre nenhuma alternativa possível. Como governantes compete-nos aceitar as decisões do TC e continuar a lutar para chegarmos ao fim do programa de ajustamento em 2014", adiantando não entrar "em qualquer especulação sobre o tipo de medidas substitutivas que serão encontradas pelo governo".
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Quanto ao encontro do Conselho da Diáspora, Pires de Lima salientou a importância dos portugueses que vivem e trabalham fora do país. "O futuro da economia portuguesa passa-se, hoje, muito fora de Portugal. As pessoas que fazem parte da diáspora portuguesa podem servir de embaixadoras do país e das empresas portuguesas" disse.
Referindo-se ainda às empresas portuguesas com presença internacional, o ministro salientou igualmente o papel importante que elas podem desempenhar para o crescimento da riqueza nacional. "As empresas da diáspora são importantes porque ajudam a dinamizar as empresas portuguesas, conseguindo investimento estrangeiro e partilhando a experiência que têm em mercados que estão também em crise como Portugal."