Pode o seu carro estar mais sujo do que uma casa de banho pública? Um estudo da área de microbiologia da Universidade de Aston, em Inglaterra, diz que sim: os níveis de sujidade acumulada no interior de um automóvel e invisível aos nossos olhos pode ser comparável ao de uma sanita. Ou até pior!
A equipa de cientistas responsável pelo estudo encomendado pela Scrap Car Comparison analisou duas sanitas de casas de banho públicas e os interiores de cinco automóveis diferentes (um deles com apenas dois anos), sendo que em todos os veículos foram encontradas bactérias, em níveis mais altos na bagageira dos automóveis, onde guardamos as compras de mercearia, por exemplo. E, sublinha o estudo, não se trata de bactérias bondosas; são mesmo das que não se aconselha, como as bactérias de origem fecal.
No compartimento da mala, por exemplo, o departamento de microbiologia encontrou 1.425 bactérias, mais de o dobro do que no banco do condutor (649 bactérias) e do que no seletor da caixa de velocidades (407 bactérias) - e significativamente mais do que as identificadas em qualquer das sanitas.
Curiosamente, e contrariando um estudo semelhante realizado pela CarRentals.com, em 2019, o volante já não é o componente mais sujo do carro. Os investigadores defendem que a mudança está relacionada com a maior utilização de desinfetante nas mãos verificada desde o início da pandemia de covid-19.
O estudo da companhia de renting dizia que o volante do carro, com 629 bactérias encontradas por centímetro quadrado, era até seis vezes mais sujo do que o ecrã de um smartphone e duas vezes mais sujo do que o botão de chamada de um elevador.
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