Nuno Peixinho é um investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em Coimbra, há mais de 20 anos, mas nem por isso deixou de estar numa situação precária como bolseiro - olhando para a reforma com preocupação.
Falamos com ele sobre o espaço em geral, na ameaça de um asteroide poder cair na Terra e no potencial que estas rochas espaciais têm para uma futura indústria espacial humana.
Olhamos ainda para a promessa de vida inteligente não humana no universo e sobre como é que um português dá nome a um asteroide de 10 km de diâmetro que, antes de chamava 1998 SL56. Peixinho já não é o primeiro português, mas é o único (para já) a conseguir a distinção pelo trabalho desenvolvido em Portugal - Pedro Lacerda, investigador na Queen"s University, em Belfast, já tinha tido homenagem semelhante.
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O asteroide Peixinho pertence à cintura de asteroides e orbita o Sol a uma distância média 3 vezes superior à distância da Terra ao Sol.
Falamos ainda sobre a experiência no Havai e no Chile, junto a telescópios bem populares, mas também no trabalho em Coimbra numa zona "enorme e incrível", no Observatório Geofísico e Astronómico da Universidade de Coimbra (na periferia da cidade), local que convida todos a visitar.
Fazemos também o resumo da semana tecnológica, com o Windows 11 em destaque.