Presidente da Microsoft diz que vai ser preciso uma "nova convenção do clima"

"Haverá um dia no futuro em que os governos do mundo irão juntar-se" para "criar uma nova convenção do clima", considerou Brad Smith.
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O presidente da Microsoft, Brad Smith, afirmou esta quinta-feira que, no futuro, os governos do mundo vão juntar-se para criar "uma nova convenção do clima", a qual vai exigir que os países ricos gastem dinheiro para remover carbono da atmosfera.

Brad Smith falava no palco principal do Altice Arena, no terceiro dia da Web Summit, sobre como inovar a saída para a crise do carbono ('Innovating our way out of the carbon crisis').

"Sempre teremos emissões de carbono", por mais esforços em reduzir as mesmas, "então, o que temos de fazer" para atingir zero é retirar o carbono do ar recorrendo à tecnologia, prosseguiu.

"Haverá um dia no futuro em que os governos do mundo irão juntar-se" para "criar uma nova convenção do clima", considerou Brad Smith.

Uma convenção do clima "exige que os países ricos gastem dinheiro para remover o carbono da atmosfera de uma forma que irá beneficiar o planeta como um todo", sublinhou.

Isto "será difícil, será a coisa mais difícil que a Humanidade alguma vez fez", considerou o presidente da multinacional norte-americana.

"Temos de olhar para o futuro e reconhecer que temos de fazer mais em menos tempo, algo que nenhuma geração fez antes", alerto, embora tenha reconhecido que tem esperança nessa mudança.

"Mas quando vos vejo e as companhias que estão a criar, quando vejo as tecnologias" que estão a desenvolver, surgem quatro palavras que "devemos lembrar todos os dias quando nos levantamos: Isto pode ser feito. Cabe a nós, cabe a ti que isso aconteça", rematou.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, anunciou hoje que a multinacional vai continuar a apoiar a Ucrânia em 2023, no valor de 100 milhões de dólares (cerca de 102,6 milhões de euros, à taxa de câmbio atual).

Brad Smith anunciou este montante no início da sua intervenção, no palco principal do Altice Arena, sobre energia.

"Este é um tempo que exige que estejamos focados em muitas coisas diferentes, é parte do que me trouxe aqui a Lisboa à Web Summit, este ano", começou por dizer o responsável da tecnológica, referindo-se ao encontro que teve esta manhã com o vice-primeiro-ministro e ministro da Transformação Digital da Ucrânia, Mykhailo Fedorov.

Para "que eu pudesse anunciar que a Microsoft irá estender para todo o ano de 2023 (...) 100 milhões de dólares de tecnologia para apoiar não só o Governo [ucraniano], mas as pessoas da Ucrânia", acrescentou, declaração que foi acompanhada por aplausos dos participantes.

Ao início da manhã, Brad Smith e Fedorov marcaram presença numa conferência de imprensa sobre o tema.

A sétima edição da Web Summit, que arrancou em Lisboa em 2016, registou o seu máximo de capacidade com 71.033 participantes de 160 países, com o maior número de sempre de 'startups' e de investidores.

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