Quais são as empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal?

A Delta Cafés lidera o top 20 de empregadores de 2021, segundo o Randstad Employer Brand Research. Conheça as empresas e setores mais atrativos para trabalhar a nível nacional.
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Em ano de pandemia, a Delta Cafés é eleita a empresa mais atrativa para trabalhar em Portugal. Destacando-se em critérios como a saúde financeira, muito boa reputação e estabilidade profissional, subiu cinco posições face aos resultados de 2020 do Randstad Employer Brand Research. Este é o maior estudo independente de employer branding realizado pela Kantar, que analisa anualmente as principais tendências do mercado de trabalho e dá a conhecer as empresas e setores mais atrativos para trabalhar.

"Num ano tão desafiante como foi o de 2020, e que continua em 2021, o bem-estar e a segurança de quem trabalha connosco tem sido a nossa maior preocupação", destaca Rui Miguel Nabeiro, administrador do grupo Nabeiro - Delta Cafés. "Vemos que as estratégias implementadas não só deram resultados mas que também são reconhecidas pela maioria dos portugueses, o que nos deixa muito orgulhosos e com uma sensação de dever cumprido".

No top 20 de empregadores de 2021 seguem-se: 2. ANA - Aeroportos de Portugal; 3. PWC; 4. OGMA - indústria aeronáutica de Portugal; 5. RTP - Rádio e Televisão de Portugal; 6. Ikea Portugal; 7. Banco de Portugal; 8. Nestlé; 9. Nokia; 10. Farfetch; 11. Deloitte; 12. Volkswagen Group Services; 13. Corticeira Amorim; 14. Fujitsu Technology Solutions; 15. Siemens; 16. TAP - Transportes Aéreos Portugueses; 17. The Navigator Company; 18. Bosch; 19. Critical Software; e 20. EDP. Já a Microsoft é a primeira empresa em Portugal a integrar o quadro de honra do Employer Brand por ter sido reconhecida em primeiro lugar no estudo durante três anos.

"Os resultados deste ano já refletem o impacto da pandemia na perceção dos portugueses, dando destaque a marcas que se mostraram muito ativas e próximas dos seus colaboradores, como é o caso da Delta Cafés. No mesmo sentido e apesar do impacto da pandemia em setores como o turismo e aviação vemos algumas destas marcas "sobreviver" a este embate pela forma como geriram a crise", afirma José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal. O setor das tecnologias de informação passa assim a ser o mais atrativo para trabalhar seguido da consultoria, saúde, turismo, acomodação e lazer.

Portugueses mais leais aos empregadores

Os resultados deste estudo permitem também, num contexto de pandemia, identificar quais as principais mudanças no mundo do trabalho e as tendências que vão marcar o futuro. Num ano especialmente desafiante, 48% dos portugueses não tem medo de perder o seu emprego em 2021 mas 1 em cada 3 indivíduos sente um certo grau de preocupação quando se trata de poderem manter o seu emprego no próximo ano.

Cerca de 9% dos portugueses mudaram de empregador nos últimos seis meses mas apenas 13% destes indicaram que tinham sido impactados pela pandemia no seu trabalho anterior. O salário, esse, continua a ser o mais importante na hora de escolher a empresa para a qual se vai trabalhar. A nível nacional, o "equilíbrio trabalho-vida pessoal" (66%) e "estabilidade profissional" (66%) ocupam ambos o segundo lugar seguidos do "ambiente de trabalho agradável" (65%) e da "progressão de carreira" (64%).

De acordo com o Randstad Employer Brand Research 2021, a pandemia também aumentou o sentimento de lealdade para com as organizações (principalmente as que colocaram os colaboradores em trabalho remoto) mas apenas cerca de 2 em cada 5 trabalhadores portugueses são atraídos pela possibilidade de trabalhar remotamente.

Em termos de qualificações é interessante verificar que a estabilidade profissional preocupa quem tem mais qualificações, os mesmos que valorizam a progressão de carreira, a possibilidade de trabalhar remoto e a conciliação entre a vida pessoal e profissional. As pessoas com menores qualificações destacam os salários e a estabilidade profissional.

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