Há uns meses, Wei Dongyi, um génio chinês da matemática, resolveu numa noite uma equação que seis pesquisadores catedráticos passaram meses a tentar, sem sucesso, calcular. Segundo o jornal South China Morning Post, ele ofereceu um conjunto de fórmulas aos cientistas com taxa de sucesso de 96%.
Saber quanto Cristiano Ronaldo faturou na carreira, desde o primeiro tímido contrato profissional pelo Sporting ao vínculo colossal assinado com o Al Nassr, fora todos os patrocínios, talvez só um génio como Wei Dongyi conseguiria calcular. Mas há quem tente.
O brasileiro Rafael Reis, colunista no portal UOL, é um deles: muniu-se de todas as listas de futebolistas mais bem pagos do mundo desde 2007/08, quando CR7 assinou, no Manchester United, o primeiro contrato já digno de um astro global, e fez as contas.
Desde então, em 15 temporadas, CR7 foi o jogador mais bem pago do ano em sete ocasiões, perdendo o título nos outros anos para outros magnatas da bola como Lionel Messi, Kylian Mbappé e David Beckham.
Mas houve o contrato leonino e os contratos não tão astronómicos no United antes daquele. Some-se a esses, os acordos com patrocinadores pessoais, os lucros com merchandising e vendas de produtos próprios e as receitas dos inúmeros empreendimentos que comprou e construiu ao longo da carreira e nem a máquina calculadora mais potente consegue adicionar tudo. Nem o cérebro de Wei Dongyi.
Porém, como o camisa 7 do Al Nassr e da seleção nacional não tem fama de sovina, pelo contrário, investe em coleções de carros e relógios de luxo e tem um orçamento mensal de 100 mil euros gerido pela mulher, Georgina, só para despesas correntes da casa e da família, segundo reportagem do El Nacional, há muito dinheiro, também, a sair da conta.
Segundo Rafael Reis, cujo domínio da matemática está a anos luz de Dongyi, o craque português de 38 anos pode ter recebido algo como 1,225 mil milhões de dólares ao longo da vitoriosa e milionária carreira.