Quem foram os jogadores mais gastadores de sempre?

Todos os dias há notícias sobre a nova casa de CR7, o último carro de Messi, o jato luxuoso de Neymar. A relação entre os jogadores e o dinheiro também é uma história de desperdício
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"Noventa por cento do que eu ganhei no futebol, gastei com álcool, jogo e mulheres. Os restantes 10%? Desperdicei". A famosa frase pertence a George Best, para muitos o mais genial futebolista que as ilhas britânicas produziram e, seguramente, um entendido no que toca a gastar dinheiro.

Tal como Garrincha, outro génio, desta vez brasileiro, que deixava fortunas nos táxis por não ter paciência para conferir o troco. Por anos, aliás, o pai de 14 filhos, nascidos entre o Brasil natal e a longínqua Suécia, assinou contratos pelo salário mínimo por não se dar ao trabalho de os ler antes de assinar.

Os dois figuram, sem surpresa, como primeiro e segundo numa lista do Bleacher Report, site especializado em desporto com sedes em São Francisco e Londres, sobre os 10 jogadores mais (financeiramente) irresponsáveis de sempre.

A lista inclui ainda os génios Maradona, que teve os brincos e os rolex confiscados pelo governo italiano por evasão fiscal, além de gastar rios de dinheiro em cocaína e outras adições, e Pelé, cujo comportamento aparentemente mais conservador não o livrou de aflições orçamentais.

E há variações de Best e Garrincha, como o alemão Hamann, que confessou gastar até 200 mil libras por noite no jogo, o inglês Merson, que tinha tantas responsabilidades com as ex-mulheres que foi obrigado a voltar a morar em casa dos pais, o nigeriano Martins, que não recebeu um centavo dos patrocinadores por se ter esquecido onde guardara a papelada, ou o italiano Balotelli, que, na sua bizarra concepção de caridade, tem por hábito distribuir dinheiro pelos clientes dos bares que frequenta.

Até CR7, por afirmar gastar 8 mil libras em roupas, entra na lista, logo ele que, com Messi, Neymar e outras estrelas do momento, alcançaram fortunas, com casas, carros, iates e jatos, aparentemente à prova de colapso nas próximas 10 gerações.

Menção honrosa, claro, para Paul Gascoigne, para muitos o segundo mais genial futebolista que as ilhas britânicas produziram e, seguramente, um entendido no que toca a gastar dinheiro - em jogo, álcool, cigarros e nas 35 linhas de coca que servia aos amigos sendo que ele, por superstição, só snifava as 16ª e 19ª.

Mas lembremos, para concluir, mais uma das marcantes frases de Best, esta dirigida aos seus talentosos e problemáticos "sucessores" - na verdade, foi a última frase pública da sua vida, citada pelo jornal News of The World, antes de morrer por uma infeção generalizada, aos 59: "por favor, cuidem-se, não morram como eu".

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