Na passada passada realizou-se o Congresso Mundial dos Hospitais no Dubai. Houve a oportunidade de ver (e premiar) projetos exemplares de hospitais que, dos Estados Unidos às Filipinas, da Bélgica e da Suíça à Colômbia e da Índia ao Japão, tiveram melhor desempenho no cuidado aos doentes, no envolvimento dos profissionais, na sustentabilidade ambiental e na responsabilidade social.
Também participaram neste congresso administradores hospitalares portugueses e releve-se que os hospitais de Entre E Vouga, IPO do Porto, Cascais e ULS Matosinhos foram internacionalmente reconhecidos com menções honrosas.
Para além das sessões plenárias e dos debates paralelos houve a possibilidade de visitas a hospitais do Dubai e de Abu Dhabi e este foi o ponto que mais terá surpreendido os participantes. Instituições super organizadas, no topo da inovação médica e tecnológica, com uma atenção permanente com o bem estar dos profissionais e excelentes condições para os doentes.
Alguns diziam que são hospitais do outro mundo. E são. Neste momento não é possivel comparar o nosso nível de riqueza com o destes países nem a sua capacidade de atrair investimentos estrangeiros, incluindo para a saúde.
Também não podemos (nem queremos, suponho) comparar os sistemas de saúde mas podemos aspirar ao melhor...e trabalhar para isso. Não nos devemos conformar a ter o possível a funcionar, porque os cidadãos merecem mais e legitimamente querem ver garantido o seu direito à saúde. Testemunhar o extraordinário pode ser uma boa motivação para trabalharmos para aumentar o patamar dos nossos hospitais.
No próximo ano teremos o Congresso Mundial dos Hospitais em Lisboa, de 25 a 27 de outubro, com uma candidatura apresentada pela Associação Portuguesa do Desenvolvimento Hospitalar, pela Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares e pela Associação Portuguesa da Hospitalização Privada. Unidas. Em nome de todos os hospitais portugueses. Pela promoção da Saúde em Portugal.
Presidente da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada