
A renda mediana dos 22 181 novos contratos de arrendamento em Portugal celebrados no segundo trimestre deste ano atingiu 8,08 euros/metro quadrado (€/m2). É um aumento de 11,1% face ao mesmo período de 2023 e superior ao registado no trimestre anterior, quando subiu 10,7%, avança esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Na comparação homóloga, o número de novos contratos de arrendamento aumentou 6,9%.
Em todos os grandes munícipios do país, verificou-se um aumento das rendas. Lisboa apresentou o maior valor mediano de renda - 16 €/m2 -, mas a taxa de variação homóloga, que se fixou em 5,1%, ficou bem abaixo da média nacional. O Funchal registou uma subida homóloga de 37,5%, a maior do país.
Entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, dez registaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional, com destaque para o Funchal (40%) e Leiria (25,4%).
O INE revela ainda que a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III face ao segundo trimestre de 2023, com exceção da Região Autónoma dos Açores (quebra de 2,8%) e do Alto Alentejo (menos 0,3%).
As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (12,99 €/m2), na Região Autónoma da Madeira (10,26 €/m2), na Península de Setúbal (10,07 €/m2), no Algarve (9,52 €/m2), na Área Metropolitana do Porto (8,89 €/m2) e no Alentejo Litoral (8,52 €/m2).