Resíduos perigosos. Investimento de 66 milhões de euros em 9 anos

A atividade dos dois CIRVER criou 310 empregos e 17 milhões de euros de valor acrescentado bruto.
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Na altura em que se assinala a marca de nove anos de atividade, os dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIRVER) existentes em Portugal revelam um investimento total de 66 milhões de euros e debatem-se com a subutilização da sua capacidade instalada, decorrente das quantidades deficitárias de resíduos perigosos e da falta de enquadramento legal que complemente o regime jurídico dos CIRVER, nomeadamente da Lei dos Solos Contaminados e de regras imperativas sobre a classificação de resíduos. O ponto de situação foi feito hoje pelo CEO da Sisav, Filipe Serzedelo, e o diretor geral da Ecodeal, Manuel Simões, em Lisboa.

Os CIRVER Ecodeal e Sisav vieram, a partir de 2008, ano em que começaram a funcionar, permitir o tratamento de grande parte dos resíduos perigosos produzidos em Portugal, evitando assim a necessidade de transferência de resíduos para outros países, por falta de alternativas de tratamento.

Estas duas unidades que se localizam no concelho da Chamusca, resultam do concurso lançado pelo Estado para dotar o país de dois CIRVER, representando atualmente 24 milhões de euros anuais em prestações de serviços. A atividade dos dois CIRVER criou 310 empregos e 17 milhões de euros de valor acrescentado bruto.

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