Ryanair estima perdas até 950 milhões de euros. "Covid-19 continua a causar estragos na indústria"

A companhia mantém a sua estimativa de transportar entre 26 a 30 milhões no final do ano fiscal (fim de março), comparado com os 149 milhões do ano fiscal anterior.
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A Ryanair estima perdas entre 850 a 950 milhões de euros este ano fiscal, que termina a 31 de março, um valor cinco vezes mais elevado do que em 2009, ano em registava o ano de maior prejuízos até ao momento. "A Covid-19 continua a causar estragos na indústria", diz Michael O"Leary, CEO da companhia aérea irlandesa, citado pela Reuters.

"2021 continuará a ser o ano mais desafiante em 35 anos de história da Ryanair", disse o gestor, apontando que a recuperação acelere entre julho e setembro, o segundo trimestre do ano fiscal da empresa, antes de regressar a níveis de normalidade na ordem dos 70% a 90% entre outubro e março.

"Temos esperança que quando entrarmos no pico do verão, os confinamentos abrandem... e há uma enorme procura acumulada. Penso que poderemos ter um verão razoável", disse o CFO Neil Soraha. No inverno, "esperamos regressar a algum tipo de normalidade".

As restrições impostas pela pandemia cortaram em 78% o número de passageiros da companhia nos últimos três meses do ano, o terceiro trimestre do ano fiscal, para perdas de 360 milhões de euros no período. Valor acima das estimativas, com os analistas a apontar perdas de cerca de 300 milhões. A quebra de receitas de 82% da Ryanair no trimestre, compra com a de 88% da Easyjet e de 77% da Wizz.

A companhia mantém a sua estimativa de transportar entre 26 a 30 milhões no final do ano fiscal (fim de março), comparado com os 149 milhões do ano fiscal anterior.

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