Mas o sucesso foi tão grande que os estudantes usaram-no depois nas festas de São João, o que gerou ainda mais curiosidade e iniciou uma tradição entre a população, que persiste até hoje.."A ideia foi inspirada num saleiro pimenteiro que viu numa das suas viagens ao estrangeiro. O conjunto tinha o aspeto de um fole, ao qual o meu avô juntou um apito e um cabo, com o objetivo de criar mais um brinquedo", conta Manuel Marinho, neto do criador..Ler também: Hotéis do Porto quase lotados para o S. João.A fábrica de plásticos Estrela do Paraíso, inicialmente com sede em Rio Tinto, já não está ativa. Mas a memória mantém-se viva, pois Vítor Macedo, colecionador, guardou mais de 70 martelos de cerca de 40 modelos distintos: desde o primeiro exemplar até aos dias de hoje..Juntamente com os martelos, este colecionador conserva também a origem de cada um, recordando o tempo em que os martelos eram originários apenas de fábricas portuguesas..Assim, até 28 de junho, o Sea Life Porto, na 1ª Rua Particular Castelo Queijo, terá esta exposição inédita sobre a história desta tradição de São João. A mostra é gratuita para todos os visitantes.