O salário mínimo nacional vai ficar "congelado" pelo menos até à saída da troika, ou seja, durante todo o programa de ajustamento, que termina em junho do próximo ano.
No dia em que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) defendeu um aumento no salário mínimo em Portugal, o ministro do Emprego e da Solidariedade remeteu esse eventual aumento para depois do Programa de Assistência Financeira, dado o atual constrangimento imposto no memorando de entendimento. "Quando acabar o programa de assistência, Portugal deixa de ter um constrangimento que foi introduzido no memorando original, assinado com o anterior Governo, que não permite o aumento do salário mínimo sem antes essa matéria ser discutida com a troika", disse Pedro Mota Soares aos jornalistas.
Mota Soares falava à imprensa no final da sessão de abertura de uma conferência da OIT, em Lisboa, sobre a crise do desemprego em Portugal.